O barco descansa na areia,
Seu nome gravado em silêncio.
As bandeiras ao vento se esvaem,
Tão rasgadas quanto o tempo lento.
Ao fundo, a multidão em festa,
Enquanto o Elias, solitário, espera.
Talvez por ventos, talvez por mares,
Ou por memórias que o tempo encerra.
O céu observa, imponente e calmo,
Os ciclos que se repetem e somem.
O Elias, fiel ao seu destino,
Permanece à margem do sonho que consome.
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