quarta-feira, 28 de agosto de 2024

Solitário, o boia deriva, Em águas que sussurram histórias, Carrega o silêncio do mar E as memórias de dias que vão. A cidade ao longe observa, Erguida como testemunha quieta, Do encontro entre céu e mar, Onde as cores se fundem ao entardecer. Cada onda traz consigo um segredo, De terras distantes, de tempos idos, E a boia, paciente, flutua, Entre o infinito e o agora.


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