Solitário, o boia deriva,
Em águas que sussurram histórias,
Carrega o silêncio do mar
E as memórias de dias que vão.
A cidade ao longe observa,
Erguida como testemunha quieta,
Do encontro entre céu e mar,
Onde as cores se fundem ao entardecer.
Cada onda traz consigo um segredo,
De terras distantes, de tempos idos,
E a boia, paciente, flutua,
Entre o infinito e o agora.
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